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8/03/2016

Os ‘novos-ricos’ e a ‘falta de Berço’


Quando ouvimos esta expressão ‘falta de berço’ imediatamente relacionamos com o facto de nascer pobre, no entanto não poderia estar mais longe da verdade.

Na realidade este fenómeno dos ‘novos-ricos’ emergentes na sociedade moderna só veio realçar o facto de, cada vez mais, as pessoas crescerem sem valores, sem ‘berço’.
 
O ´berço’ não se compra, não surge milagrosamente quando ficamos ricos ou quando casamos ou nos juntamos a alguém ‘remediado’ financeiramente.
 
Por esta altura devem estar a pensar, “mas esta conversa não está relacionada com moda ou lifestyle MSM”. Pois, por acaso até está, é que associado a este fenómeno dos ‘novos-ricos’ surge aquele grupo de novos ‘fashionistas’ que acreditam piamente no facto de bastar ‘estar na moda’, vestir marcas caras ou reconhecidas para automaticamente atingirem o patamar dos ‘ricos’.
 
É lindo partilharmos memes e frases profundas no Facebook e Instagram onde realçamos a importância dos valores, do respeito e da boa conduta quando no dia-à-dia, na prática, as nossas acções só revelam que somos pobres de espírito, mal formados e sem ‘berço’.
 
O ‘berço’ nota-se nos pequenos gestos, no facto de reconhecermos que todos os trabalhos sejam eles quais forem são importantes, o varredor de rua não é menos importante que a recém-licenciada quando ele por um lado faz o seu trabalho bem feito com rigor enquanto ela não consegue escrever um parágrafo sem dar erros ortográficos.
 
Por outro lado a falta de ‘berço’ manifesta-se por exemplo quando não respeitamos alguém que trabalha para nós destratando-o à frente de outras pessoas ou quando as meninas acham que atingiram um ‘estatuto’ em que se tornaram ‘madames’ e dão a sua roupa interior suja à lavadeira para lavar.
 
Independentemente do dinheiro que se tem na conta bancária demonstra-se ter ‘berço’ quando crescemos com certos valores que nos guiam pela vida e nos mostram a importância de ter respeito por nós e pelos outros, e isto não se aprende na escola. Na escola podemos aprender alguns deveres cívicos, podemos aprender certas regras para conviver em sociedade, mas o nosso carácter, a nossa formação enquanto pessoas começa muito antes, começa no ‘berço’, na nossa estrutura familiar.
 
O que constato é que cada vez mais as pessoas com ‘berço’ vêm de famílias humildes, sem grandes posses, mas que ainda respeitam os seus valores. Esta é a base para formarmos bons seres humanos, excelentes profissionais e uma sociedade mais saudável.
 
Quando nos esforçamos demasiado para ‘parecer’ alguma coisa é porque na realidade não somos e isso nota-se. Quem realmente tem ‘berço’ reconhece os seus ‘semelhantes’ e respeita-os, tenham eles dinheiro ou não, mas reconhece neles os mesmos valores, os outros, os ‘aparecedores’ tornam-se ridículos aos olhos dos ‘verdadeiros’.
 
Não esperem os vossos filhos chegarem à faculdade para aprenderem a ser cidadãos correctos, com valores, respeitadores. Não é o canudo que lhes vai dar a elegância, delicadeza o respeito de quem nasceu com ‘berço’. Podem ter um batalhão de empregados, lavadeira, motorista, babá, mulher-a-dias, segurança, tudo a que o dinheiro der acesso, mas sem ‘berço’ vai continuar a ser um pedante, um miserável, um eterno ‘wannabe’.
 
E a próxima vez que fizer troça de alguém, o mendigo que lhe pede dinheiro na rua para alimentar a família, a colega de trabalho que não ‘cursou universidade’, o motorista do seu ‘namorado’ ou a empregada que lhe faz a comida ou lhe lava a roupa, da próxima vez que destratar um mais velho, o seu avô, a sua mãe, o seu subordinado, lembre-se que eles podem não ter a mesma conta bancária que você, ou podem não ter o titulo de ‘Dr.’, mas se calhar sabem o valor do trabalho, da amizade, do respeito, da solidariedade, do ‘bom dia’, do ‘obrigado (a)’, do ‘se faz favor’. E enquanto não souber reconhecer isso jamais será um daqueles ‘verdadeiramente ricos’, será toda a vida um ‘aparecedor’, alvo de chacota por parte dos ‘verdadeiros’.

Não inveje os sapatos de marca, os vestidos de designer, a maquiagem de estrela de cinema, o carro com motorista, aprenda as boas maneiras, a educação, os valores, a elegância nas palavras e nas acções. Quando atingir este patamar qualquer calça de ganga com uma simples t-shirt branca vai ser infinitamente mais fashion e com estilo do que o outfit mais caro da 5th Avenue.

Hugs, Kisses, Love & Best Wishes
MSM

10/25/2014

Sinto-me em Portugal...sempre que saio à noite em Angola!

Pois é, e ontem não foi excepção!
Tenho um 'trato' com o hubby de tentarmos todas as sextas-feiras ter um tempinho para nós, ir jantar, cinema ou qualquer outro programa a dois. Com três filhos tornam-se necessários, senão obrigatório, estes momentos só para nós.
Gosto de aproveitar estas saídas para conhecer sítios novos e revisitar outros de que gostei mais. Temos reparado que são cada vez mais os portugueses 'conhecidos' a 'frequentar' a noite luandense.
Ontem fui ao Oon-dah, já vos tinha falado sobre ele aqui, e entre outras caras mais ou menos conhecidas (de Portugal!) estavam o Duque de Bragança, Duarte Pio de Bragança e Ana Rita Clara, apresentadora do Mais Mulher na Sic Mulher.
Em beneficio da verdade devo dizer que isso já acontece há alguns anos em Portugal, não raras são as vezes que vemos a 'nata' do 'Jet Set' angolano a passear-se pela capital lusa. O
principio da reciprocidade portanto...

Ai como as coisas mudaram desde o recolher obrigatório...mas qualquer dia falo sobre isto...quando estiver inspirada!

O Look infelizmente não ficou registado, mas palmas para mim que pela primeira vez saí com um look vermelho (quase) total...

Enfim, e era isto...

Hugs, Kisses, Love & Best Wishes!
MSM

10/22/2014

REALLY?!...


Enrique Iglesias - Bailando ft. Mickael Carreira

Alguém me explica por favor porque raio esta musica e vídeo não me saem da cabeça?!...

Dá-me vontade de saltar da cadeira e fazer uma aula de Zumba...
Dançar como uma dessas meninas também não seria mau... principalmente nesta fase que mexer já é difícil...

Ai os meus 'vintes'... hell, até dos meus 'trintas' já sinto falta. Damn, esta coisa de estar à porta dos 'entas'...

Kisses
MSM

4/03/2014

YES I CAN! ( The shopping Diet ou Desafio 365 dias sem compras)

Aviso à navegação: Mega Post, com muito blá, blá, blá e lamechices, se não estão para aí virados poderão ir directo para o final que é mesmo o que interessa, se resolverem ficar, enjoy the ride…

Pensei muito antes de escrever este post. Ganhei muitas vezes coragem de tomar uma atitude mas o resultado foi sempre o mesmo, desistir antes de tentar. As desculpas eram muitas, “não, não é tão grave assim”, “ paro quando quiser”, “ vício não é isto é outra coisa”… qualquer semelhança com o discurso de qualquer dependente é pura realidade. A verdade é que eu tenho um vício, sou viciada, simplesmente a droga de escolha é algo que, por enquanto, não faz mal aos outros, apenas à minha carteira. Sou shopaholic! Ok ainda não atingiu níveis graves nomeadamente shoplifting, hording, bankruptcy, etc mas também não quero chegar lá para ver como é.
Alguns podem pensar que existe alguma leviandade na forma como abordo este assunto, o facto é que ele é tudo menos trivial, está a tornar-se um verdadeiro problema ao ponto de ter chegado à conclusão que perdi o controlo. Esta perda de controlo faz com que me sinta completamente descontrolada também nos outros aspectos da minha vida.
Vivi muitos anos muito perto do vício, sempre tive coragem e determinação para peremptoriamente decidir jamais me entregar aos vícios ‘comuns’ (normalmente associamos a dependência ao álcool, tabaco, droga ou jogo), nunca bebi, nunca fumei, nunca experimentei drogas nem sou dada a jogos. Orgulhosamente ignorava a ‘chacota’ dos meus amigos quando recusava uma bebida, “também não é um golo que te vai viciar…”, pois mas eu preferia não arriscar porque conhecia bem demais os efeitos que uma dependência podia causar. E vivi muitos anos assim, alheia ao facto de que sorrateiramente o meu vício de eleição ganhava espaço junto da minha predisposição genética.
Sempre pensei que o meu ‘mal’ era a comida e enganava-me dizendo que para me manter na ‘linha’ tinha de fazer um grande esforço. Sim é verdade que quando era miúda era gordinha, é verdade que por vezes estou um pouco ‘fora de forma’, mais por preguiça do que por ‘metabolismo lento’. Depois de três gravidezes mantenho o peso dentro do aceitável, diria que ‘normal’, o resto é falta de exercício, claro que faço alguma ‘contenção’ no pós-parto como sempre fiz com o receio do fantasma da gordura que me assombrava desde criança, mas nada que um verdadeiro vício tornasse tão ‘fazível’. Não quero com isto minimizar esse esforço, mas a verdade é que não é nada comparado com o meu problema com as compras.
Sempre tive a sensação de controlo, no entanto percebo agora que talvez fossem os factores externos que estivessem alinhados para que estes comportamentos não se demonstrassem de facto compulsivos e destrutivos.
Estes últimos anos não têm sido fáceis em termos emocionais, momentos de extrema felicidade, nomeadamente com o nascimento dos meus filhos, de extrema tristeza com a perda do meu pai há pouco mais de um ano e da minha avó a quem chamava mãe (a minha mãe é mamã, mas isto é um aparte para aliviar a tensão), ainda este ano e mudanças drásticas para as quais não estava reparada como mudar de país, deixar família, amigos e colegas, ter de abdicar do meu emprego no qual eu me sentia profundamente realizada e deparar-me quase aos quarenta anos, num país que me viu nascer mas no qual por vezes me sinto uma estranha, ‘sozinha’ e praticamente ‘desempregada’ (praticamente porque me encontro em licença mas sem regresso visível no horizonte) e ‘dependente’ da minha casa, do meu marido e dos meus filhos.
Isto tudo põe as coisas em perspectiva e faz com que comecemos a fazer uma introspecção e a ponderar o ‘poder’ das nossas escolhas. Cheguei à conclusão que eu ainda não fiz o ‘luto’ de tudo aquilo que eu perdi, e embora por vezes me sinta a mulher mais feliz e felizarda do mundo por tudo aquilo que tenho e pelo qual me sinto abençoada e grata também é verdade que existe o outro lado da moeda.
Esta falta de controlo na minha vida, algo que eu não estava habituada, uma vez que profissionalmente e também em termos pessoais sempre fui uma pessoa muito segura de mim, fez com que me agarrasse àquilo que me dava essa sensação de segurança, de domínio fictício, que é precisamente o comprar, o adquirir bens matériais, neste caso roupa e acessórios, simplesmente porque, felizmente, posso.
Esta atitude não me trás qualquer orgulho, pelo contrário, só mostra como estou fragilizada ao ponto de me deixar controlar pelas minhas inseguranças. O que fiz de compras este ano (malditas lojas on-line) davam para me manter vestida e ‘acessorizada’ por um bom tempo.
Com a eminência da viagem para Lisboa de férias da Páscoa apercebi-me que não necessito de levar sequer um alfinete para Portugal e consigo vestir-me praticamente só com peças da última colecção da Zara ou da Mango. Longe de me deixar feliz isto deixa-me triste, há muito tempo que não sei o que é ficar realmente feliz por adquirir uma peça que queria há já algum tempo. E acreditem nem sempre foi assim, nunca me faltou nada mas tempos houve que tínhamos o essencial, principalmente uns aos outros, a família, e isso tornava-me a pessoa mais feliz e preenchida do mundo, tempos que eu ‘inventava’ modas com aquilo que tinha e que me valeu a alcunha “Miss Modas”.
O tempo não volta para trás, mas segue em frente. E é isso mesmo que eu quero fazer, seguir em frente.
Resumindo e concluindo e tentando não baralhar resolvi que sou capaz, YES I CAN! Resolvi ‘aceitar’ o desafio da Gasparzinha (um pouco tarde eu sei, mas para quem não leu o texto faltava-me a coragem), ela explicou muito bem o que eu gostaria de explicar sobre as ‘regras’ por isso mais vale ler Aqui do que levar com mais uns quantos parágrafos meus, e já agora acompanhar os outfits dela que são uma inspiração, e parabéns pelos 29 dias! Este desafio não é novo mas pelo que dizem é eficaz (já tinha acompanha o desafio da Fashionista, sempre sofisticada e elegante e da , moderna e criativa. Espero daqui a um ano sentir-me ‘renovada’. Regra máxima: Nada de recaídas!

E já agora se têm dúvidas se  as compras para vocês já se tornaram um problema ou para lá caminha visitem Este site.
Não prometo looks diários, aqui no blog continua business as usual, mas espero que este espaço me ajude a completar o meu objectivo.
Hugs, Kisses, Love and Best Wishes
MSM
P.S. Este Post não foi revisto com receio de  que me faltasse a coragem para o publicar, por isso peço desde já desculpa por eventuais erros de conteúdo ou forma.

 

3/19/2014

Profissão: Blogger

( This one will be only in Portuguese, sorry!!!)

Quando em 2009 criei o meu primeiro Blogue, Cluelessbynature (tradução livre de 'sem noção por natureza' que tem muito haver comigo), nunca foi minha intenção 'profissionalizar-me' no mundo dos Blogues. Não deixava mensagens nos blogues que seguia, não 'procurava' seguidores, não 'publicitava' o blogue nem tão pouco tinha publicidade nele (continuo a não ter).

Deixei o Cluelessbynature porque sentia que me 'expunha' demasiado sem no entanto cortar amarras com o meu lado 'sério', fruto da minha vida profissional, e não deixava a minha faceta mais descontraída transparecer. Sentia-me demasiado 'contida' por um lado e 'exposta' por outro (espero que isto faça sentido).

Para conseguir deixar o meu lado mais 'criativo' aparecer tinha que cortar por completo com aquela primeira abordagem, e a forma que encontrei para lidar com esta situação foi criar o Cluelessbyfashion. Não deixei de ser aquela primeira pessoa e tudo o que está ali escrito sou eu, mas sentia-me incompleta.

Confesso que quando comecei a ter seguidores (são poucos mas muito bons!!!) senti-me um pouco estranha ao início, uma sensação de vulnerabilidade por me estar a expor demasiado (desculpem o uso abusivo da palavra 'expor' mas a verdade é que quem profissionalmente passou quase dez anos a praticar a 'arte' da invisibilidade estas coisas fazem alguma confusão). Mas depois percebi o quanto isso me fazia falta, afinal qual o propósito de ter um blogue se não a 'partilha'.  E descobri que adoro esta 'troca', de ideias, de opiniões, de dicas, de 'segredos', de pedaços de 'nós'.

Neste percurso pela blogosfera acompanhei muitos blogues, alguns já desaparecidos, mas sempre admirei quem se dedicava a 100% ao blogue, que se preocupava com os conteúdos, pesquisava, tinha parceiros, ia ao fundo das questões. Tudo isto implica tempo, por vezes demasiado tempo. Percebi que muitos bloggers faziam do seu blogue a sua profissão mas nunca entendi como.

Quando li este post da Jéssica do Blogdajé fez-se luz. Não, não me vou tornar blogger de profissão, mas não podia deixar de partilhar este post com vocês. Admiro a humildade da Jéssica em partilhar este tema com os seus leitores, principalmente porque normalmente na blogosfera ou se esconde que se ganha dinheiro com o blogue, principalmente com alguns 'produtos recomendados' ou simplesmente são demasiado 'ocupados' para responder a essas ou a qualquer outras questões.

Por isso parabéns à Jé, pela sua dedicação ao blogue e aos seus leitores, pelo seu profissionalismo e humildade. Espero que continue assim, e se um dia eu decidir que quero dedicar-me a 110% a este blogue, ser blogger de profissão (Angola ainda é um mercado 'virgem' neste aspecto, por isso quem sabe eheheheheh), espero  ter esta postura.

 

Kisses

MSM
 
 
 
 
 

3/07/2014

Woman's Day - Congrats!

A luta das mulheres pela igualdade é uma luta colectiva, pertence à Historia da humanidade, pertence à História de todos que acreditam em direitos humanos e deve ser celebrada/lembrada por todos independentemente do sexo, idade ou das suas convicções politicas e/ou religiosas.

É difícil explicar o orgulho que sinto em ser mãe, esposa, colega, filha, amiga, companheira, enfim MULHER, e hoje é um dia tão bom como qualquer outro para lembrar, não só desse orgulho mas também o facto de ainda haver tantas mulheres por esse mundo fora que não podem viver na sua plenitude a simples condição de ser MULHER. Mulheres/meninas que são maltratadas, abusadas, diminuídas, rebaixadas, desconsideradas, violentadas, desprezadas, esquecidas, tudo por serem do sexo 'oposto'.

Parabéns a todas as SUPER MULHERES e a todos que caminham ao seu LADO, hoje e sempre!

 
The struggle of women for equality is a collective effort, belongs to the history of mankind, belongs to the history of everyone who believes in human rights and should be celebrated/remembered by all regardless of gender, age, or of their political and/or religious beliefs.

It's hard to explain the pride I feel in being a mother, wife, sister, daughter, friend, companion, wife, a WOMAN, and today is as good a day as any to remind not only of that pride but also the fact that there are still so many women around the globe who may not live in its fullness the simple condition of being a WOMAN. Women/girls who are mistreated, abused, diminished, relegated, disregarded, abused, neglected, forgotten, all because they are of the ‘opposite sex'.
Congratulations to all the SUPER WOMEN out there and to all who walk BESIDE them, today and always!
 
Dito isto ... enjoy, it's YOUR day!
 
Whith this said... enjoy, it's YOUR day!
 
http://youtu.be/aEtfgfv5iN4
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Hugs, Kisses, Love and Best Wishes
MSM
 
 
 
 




 

1/25/2014

Perdi mais um pedacinho de mim...

... e tenho mais uma estrelinha a iluminar o meu caminho, mas não sei quando vou estar em paz com esta ideia para voltar a este espaço... Pode ser amanhã... Ou talvez não...

Kisses
MSM

11/19/2013

To whom it may concern...

Finalmente o resultado... e já posso respirar de alivio... sim, porque embora não consciente acho que sustenho a respiração desde há uma semana. Não consigo imaginar o que é abrir aquele envelope e confirmar o pior.
 
Felizmente para mim as noticias foram boas, um fibroadenoma... benigno! Carece de acompanhamento a partir de agora, não vá a coisa dar para o torto mais tarde. Infelizmente para tantas outras mulheres o 'veredicto' não terá sido o mesmo.
 
No entanto agora é tempo de respirar fundo e agradecer que não tenha sido desta... Claro que com o historial familiar que já vem lá de trás dos bisavós, o mais certo é que, a partir de agora, em cada exame de rotina esperar e abrir aquele envelope se torne um suplicio.
 
Não consigo deixar de pensar em todas aquelas mulheres que tiveram e terão de enfrentar provavelmente um dos piores diagnósticos da sua vida... só desejo muita força para enfrentarem este obstáculo.
 
Ageadeço de coração toda a força e carinho que me deram nesta semana... um grande abraço virtual a todas vocês!
 
À minha pessoa, por agora, só me ocorre dizer... just breed!...
 
Kisses
MSM

11/13/2013

Agora num tom mais sério...

Não é que eu não leve os assuntos de moda a sério mas... o que raio é suposto fazer enquanto aguardamos uma semana pelo resultado de uma microbiópsia ao peito?!... É que convenhamos este assunto não é propriamente 'leve' e uma semana parece-me um exagero para deixar uma pessoa a aguardar o 'veredicto'... é que um ano depois de perdermos o pai numa batalha de 14 anos contra o cancro esta hipótese de ter uma dessas coisas no peito não me parece assunto para ser levado de ânimo leve... talvez fosse sensato pensar e repensar o assunto, fazer pesquisas na net, ver quais são as nossas hipóteses... mas felizmente ou não estou estranhamente calma e a aguardar pacientemente... a ser alguma coisa há que encarar de frente, e como diz uma amiga minha 'quem morre na véspera é perú', e como eu não me imagino a 'morrer' num futuro próximo, e partindo do principio que isso pode acontecer até a atravessar a estrada, porquê começar a 'morrer' por algo que ainda nem sequer é uma realidade concreta, certo?!
 
Contudo reservo-me o direito de numa atitude completamente esquizofrénica mudar radicalmente de opinião e entrar em pranto e desespero enquanto aguardo o resultado...

Kisses
MSM

11/11/2013

Living the Past, for the Past, in the Past...

Haverá alguma coisa de errado em  (re)viver o passado?
 
Considero-me uma mulher do presente... Adoro viver o 'agora' com aquela sensação de 'primeira vez descomplicada'... saborear cada momento novo com optimismo e esperança... mas por vezes surge algo que nos faz querer voltar ao passado, ao conforto do caminho já trilhado, em que,  ainda que nem tudo sejam rosas, já conhecemos os espinhos e já sabemos que a dor é suportável. Embora não soubéssemos na altura, sobrevivemos e estamos aqui para viver o presente e ansear o futuro.
 
Mas a incerteza do 'agora' faz-nos temer o desconhecido, temer que esta sim, seja a dor que nos leve para lá do humanamente suportável... e aí sabe tão bem (re)viver o passado!
 
O passado não nos desilude, não nos mente, é um livro aberto de coisas boas e más, mas transparentes, conhecidas. O conforto do passado faz-nos querer voltar, voltar àquele espaço no tempo que de tão conhecido nos dá segurança, conforto!
 
Não trocaria o meu presente por nada, mas por vezes sinto falta do meu passado... dos sons, dos cheiros, das pessoas... por isso permito-me por vezes voltar... o segredo é não ficar preso a ele...
 
MSM
 

8/28/2013

Inveja (da boa)! #1

Pois, não sei se isso existe, mas a verdade é que não consigo deixar de ter 'algumas invejas'... mas a sério que não é aquela inveja com más vibrações. Eu acredito que a 'inveja má' pode afectar alguém através das suas energias negativas... mas também tenho a certeza que é impossível passar uma vida sem sentir 'inveja'.
 
Segundo a Wikipédia a palavra "Inveja ou invídia , é um sentimento de tristeza perante o que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas materiais como qualidades inerentes ao ser)."
 
NÃO concordo! Estou convicta que não tem obrigatoriamente de ser "um sentimento de tristeza", eu acredito que podemos sentir-nos felizes por alguém mas ao mesmo tempo desejar ter o mesmo sem que isso seja algo determinante para a nossa felicidade, e mais importante NUNCA o facto de não podermos ter algo deverá significar que outra pessoa não poderá ter, ou pior ainda que a nossa felicidade seja a infelicidade de outra pessoa ficar sem aquilo que não podemos ter.
 
Bem, estou aqui a divagar mas confesso que talvez exista uma palavra que defina na perfeição este 'sentimento', no entanto como não me ocorre de momento 'inveja da boa' parece-me muito bem!
 
Por isso cá vai...
 
Inveja (da Boa) #1- Bloggers 'Profissionais'
 
ADORO viajar na blogosfera, principalmente os blogs de looks diários. Fotografias tão bem tiradas, looks impecáveis, tendências, sugestões, textos bem escritos... e tudo isto postado com regularidade... Oh pah!... que inveja (da boa)!
 
Desde o inicio desta minha 'aventura' que assumi que não sou uma verdadeira 'blogger'. Não consigo que os posts sejam regulares, a maior parte das vezes quando estou feliz ou triste a última coisa que me ocorre é "partilhar".... mas não acontece só com este espaço "virtual"... também na "vida real" não o faço.
 
Também acontece 'escrever' aquilo que sinto na minha cabeça mas depois nunca chegar a 'traduzir' esses pensamentos em palavras...
 
Acredito que a vida de toda a gente daria um livro, e o interesse do mesmo dependeria sempre da forma como seria escrito... a minha vida não é diferente. Afinal como é que algumas pessoas tornam tão interessantes a compra de uns sapatos novos...

Estas últimas semanas muita coisa aconteceu, nenhum delas per si servem de desculpa por ter estado tão 'ausente' deste cantinho. Mas a verdade é que embora desse um manancial de material literário, a vontade de escrever não era muita...

Por isso MSM que 'baixe' o verdadeiro espirito de Blogger profissional para tornar isto mais interessante... or not!

MSM
 
 
 

6/12/2013

DESABAFO!

E porque às vezes também é preciso exercitar o lado mais 'sério' da vida, achei por bem 'destilar' um pouco deste fel antes de falar com quem de direito, não vá a coisa dar para o torto...

Virou moda nas faculdades e institutos de ensino superior o 'controle' informático dos professores... admito que em algumas situações se torna benéfico, principalmente num país onde o absentismo dos professores é estrondoso e os 'esquemas' para 'fingir' que se dá aulas ultrapassa, ou ultrapassava, os limites. E como é óbvio o bom do livro de ponto é facilmente 'contornável'...
 
Até aqui tudo bem. Mas pelo amor da Santa, quando é que a tentativa de 'controlar' estes supostos professores se tornou mais importante que a pedagogia e a preservação do bem mais essencial no ensino que é, pasmem-se, ensinar?!...
 
Segundo percebi a hora de começar a aula é tão sagrada como a hora de acabar, e se os alunos têm alguma dúvida... WHAT? Dúvidas?!... e o aluno lá tem que ter dúvidas?!... não senhor, acaba-se a aula à hora que é suposto acabar porque o professor tem de ir pôr o dedo na maquineta para receber a devida compensação... não porque está a ensinar o aluno, não porque está a ajudar o aluno a compreender a matéria, mas simplesmente porque se pôs o dedo à entrada tem de pôr o dedo à saída, independentemente de ter feito alguma coisa de jeito no meio termo!
 
Eu sei que queremos passar do 8 para o 80 e ter um ensino superior como na maioria dos países em que o professor catedrático chega, debita a matéria, e depois o aluno vai para casa completar a matéria apreendida com as suas próprias pesquisas, e assim o professor nem precisa de dizer bom dia, desconhece quem são os alunos e apenas atribui uma nota a um número no fim do semestre/ano...
 
Guess what... aqui é impossível!!!! Ainda não percebemos o conceito de avaliação continua?!... Os nossos alunos não têm bases suficientes, não têm bibliotecas capazes, a maioria deles nem sequer têm acesso à internet! Se não for o professor a ensinar, a explicar e a repetir a explicação quantas vezes forem necessárias quantos alunos acham que vão transitar para o ano seguinte?!... E quantos dos que efectivamente passam, vá-se lá saber por obra de quem, vão ser profissionais capazes no fim do curso?
 
Não é suposto os professores criarem máquinas fotocopiadoras, essas já foram inventadas. O papel dos professores (em algumas disciplinas admito) é ajudarem a criar seres pensantes, capazes de raciocinar, seres humanos com opiniões e poder de argumentação.

E alguns professores, pasmem-se, gostam do que fazem, e sentem orgulho em ensinar e ajudar indivíduos a evoluir, independentemente do salário ao fim do mês, que diga-se de passagem, muitas vezes roça o ridículo... mas meus senhores, vamos ser justos, é uma questão de princípios, quem trabalha deve ser remunerado pelo trabalho efectuado, e tudo bem que não paguem o tempo extra de tirar dúvidas fora do tempo regulamentar da aula, elaborar e corrigir provas e exames e até, como acontece em muitas instituições, elaborar sebentas... mas não pagarem as horas que o professor leccionou porque passou o tempo regulamentar do fim da aula e a bendita máquina já não aceitou reconhecer a nossa impressão digital?! WTF?! Não se está a pedir horas extras, mas sim aquilo que é devido pelo tempo de aula que foi efectivamente dado!

E se a palavra do professor não é suficiente... lista de presenças?!... também não! O que vale mesmo é o registo na máquina! E pedimos desculpa senhores professores... se a máquina não deixou registar, temos pena! Não podemos pagar as duas horas que tiveram a trabalhar!

Mas acredito que o defeito é de alguns, porque para outros a solução é simples... cronometrar a aula, chega a hora de sair 'desliga-se', para-se o processo de debitar matéria e vamos fazer a maquineta feliz roçando a nossa impressão digital a tempo e a horas...

Estou 'aborrecida'! E isto para não dizer o que realmente me vai na alma que seria com toda a certeza uma pérola do bom vernáculo da língua portuguesa!

MSM