11/28/2014

'Wear' to go - Mubanga Lodge... O Paraíso às portas de Luanda!

(Este Post já estava em rascunho há alguns dias mas nunca é tarde para partilhar o que realmente vale a pena...)

No meio de uma natureza de tirar o folego o Mubanga Lodge é um aldeamento turístico localizado na Funda, Província do Bengo.
Para quem vive na cidade de Luanda, com a rotina do pó e do trânsito, poder dar uma escapadela até ao Mubanga Lodge é como se de repente estivéssemos a resgatar um pedacinho de céu, um verdadeiro paraíso no meio do caos. Serve para descansar, carregar baterias e  talvez o mais importante para mim é 'child friendly', quer isto dizer que se adapta perfeitamente a quem tem filhos e sonha em disfrutar de vez em quando das alegrias do descanso sem preocupações.
No Mubanga Lodge para além de disfrutar da natureza pode também usufruir da piscina, passeios de barco, massagens, pode andar de bicicleta (por enquanto tem de levar a sua própria bicicleta) e para as crianças tem também um pequeno parquinho.
Convém informar-se de quando se realizam os passeios de barco e as massagens.
O alojamento é feito em bungalows e existem ainda duas suites perfeitas para uma escapadinha romântica ou lua de mel, fica a dica!
O mubanga Lodge funciona num regime do tipo 'tudo incluído', ou seja no valor fixo que se paga por dia, está incluído o alojamento e alimentação (3 refeições diárias), as bebidas são pagas à parte.
 
O restaurante serve refeições gastronómicas nouvelle cuisine, e tanto o almoço como o jantar são uma agradável surpresa uma vez que só temos conhecimento dos pratos quando são servidos. Ao todo são quatro pratos, entrada, prato de peixe, prato de carne e sobremesa, uma verdadeira sinfonia ao paladar e um prazer aos sentidos. Dos três dias que lá estivemos não houve sequer uma refeição assim assim, foi tudo requintado, saboroso e uma experiência única.
 
Outro ponto positivo é o facto de ter um menu distinto para as crianças, composto por sopa, prato principal (tudo comidinhas que eles adoram como o spaghetti à Bolonhesa da foto) e sobremesa... e quando pensávamos que não podia ser melhor, a perfeição!
 
Uma chamada de atenção é que convém informar com antecedência caso não goste ou seja alérgico a algum alimento, será preparado um prato diferenciado nestes casos.
 
Um 'pormaior' bastante importante é o facto de o pessoal ser todo muito profissional, acessível e simpático.
  

 E só falta mesmo o resumo 'fashion' da minha estadia no Mubanga Lodge. Gostava de poder dizer que foi um fim de semana prolongado 'details free' mas infelizmente não consigo 'desligar a ficha' tão facilmente, por isso aqui ficam alguns detalhes, a destacar as minhas novas paixões os handbands (pulseiras de mão), pulseiras de pé 'Matchi Matchi' em missangas e os body harness, Love it!


E perguntam vocês e muito bem, é caro? Pois, não posso considerar barato, mas tendo em conta os preços que se praticam em Luanda, principalmente o que se gasta num almoço ou jantar num restaurante com esta qualidade, ou mesmo em termos de alojamento, achei os valores pagos bastante acessíveis.
 
Para quem prefere fazer 'fins de semana cá dentro' ao invés de ir para outra província ou para outro país, parece-me uma escolha muito boa, embora tenha conhecimento da existência de outros complexos idênticos nesta zona. Se conheces algum partilha nos comentários ou na página de FB Aqui!
 
Para mais informações sobre o Mubanga Lodge visite Aqui!

Hugs, Kisses, Love and Best Wishes!
MSM

11/26/2014

Accessorize* - Parte 1 – O Poder dos acessórios

Os acessórios funcionam como um upgrading do nosso estilo pessoal, e quando a palavra-chave é poupar e maximizar o nosso guarda-roupa, os acessórios são fundamentais. São fantásticos para actualizar e multiplicar a roupa do nosso closet e podemos encontrar uma diversidade e variedade infinita de estilos a diversos preços, fazendo com que a moda se torne divertida e acessível, dando-nos a oportunidade de experimentar em diversos contextos e por vezes sair da nossa zona de conforto sem ser demasiado radical.
 


Uma das vantagens dos acessórios é que ajudam a criar looks distintos e poderão ser uma boa forma de marcar a nossa individualidade, no fundo chamar a atenção para aquilo que nos torna diferentes e especiais em termos de personalidade, gostos e preferências.

Podemos por exemplo passar de um estilo clássico para um estilo dramático trocando apenas um colar de pérolas por um statement necklace, ou até de um look mais casual para um look mais sofisticado jogando apenas com os acessórios.


Ter uma colecção sólida de acessórios poderá ajudar a estar prevenida em qualquer ocasião, independentemente do tipo de roupa que se queira/precise usar ou o lugar/estação do ano em que nos encontremos. No entanto, tal como com a roupa, ao adquirir um acessório é importante:
  • Respeitar o nosso estilo pessoal – Como já disse um acessório poderá ser uma boa forma de sair da nossa zona de conforto, no entanto algo demasiado radical poderá deixar-nos demasiado desconfortáveis e transmitir uma ideia completamente oposta daquela que desejávamos;
  • Respeitar o tipo de corpo e características físicas – É de extrema importância respeitar o nosso tipo de corpo, e lembrar sempre que todas as nossas características fazem-nos únicas e especiais, devemos aprender a respeitá-las para que possamos evidenciar aquilo que nos agrada/beneficia e disfarçar o que menos nos favorece. Mas lembrar sempre que o mais importante não é o tamanho de roupa que vestimos mas se o tipo de roupa/acessórios que usamos respeitam o nosso corpo, as nossas formas, e as nossas características, sejam elas quais forem.

O que escolher e como usar os acessórios a nosso favor?
Como já disse, para que possamos tirar o máximo de partido dos nossos acessórios devemos escolher peças que nos favoreçam e com as quais nos identificamos. Devemos também estar atentas ao facto de que, uma boa fórmula para poupar dinheiro é privilegiar a qualidade ao invés da quantidade.
 
Eu sei que é ‘easier said than done’, mas a minha experiência pessoal é que qualidade não significa ‘caro’, pelo contrário, tenho muitas peças que foram adquiridas a preços bastante razoáveis mas que em termos de qualidade são superiores a outras mais onerosas.
 
Não adianta ter gavetas cheias de peças 'baratinhas' mas que não acrescentam nada de valor ao nosso visual. Comprar apenas porque é barato não é uma boa opção e eventualmente irá fazer diferença no nosso orçamento.
 
Resumindo para que possamos escolher em consciência e segurança há que avaliar se uma peça realmente nos favorece, se se adequa ao formato do nosso rosto, ao nosso tipo de corpo e se vale o dinheiro que estamos dispostos a pagar por ela.

Para tal é mais seguro apostar em acessórios simples, versáteis em termos de estilo e em cores que se adaptem ao maior número de situações especiais e do dia-a-dia.
Isto não quer dizer necessariamente que os acessórios devam ser simplistas e aborrecidos, pelo contrário, são uma óptima forma de introduzir alguma cor e/ou ‘drama’ ao look.
 
Em vários sites poder-se-á encontrar listas de “essenciais” tanto de roupa como de acessórios, pode ser um bom começo, no entanto, na minha opinião, cada pessoa deverá montar a sua própria lista que poderá não ser estanque, uma vez que em diferentes fases da nossa vida as nossas necessidades/vontades poderão alterar-se.
 
Por exemplo eu nunca fui de usar relógios, aliás nunca tinha comprado nenhum, até que o meu marido me ofereceu um CK que me pareceu mais uma pulseira/jóia do que um relógio, e apaixonei-me, pelo relógio e novamente pelo marido LOL.
 
No entanto há quem não passe sem eles (relógios), e confesso que ultimamente tornou-se um item indispensável na minha lista de acessórios ‘base'. Há alturas que não passo sem brincos (é raro usar o par, normalmente uso ‘um de cada nação’), outras alturas são os colares que ganham destaque e por aí fora.
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A verdade é que ter uma lista de acessórios 'base' facilita na hora de usar algo para uma ocasião especial, para um evento ou até mesmo para ir trabalhar, mas estamos sem paciência ou imaginação para escolher.
 
 
A importância da cor
Na altura de escolher um acessório é importante também ter em atenção a escolha do metal e da cor, principalmente quando usados perto do rosto, como é o caso dos brincos e colares, para que os mesmos se adequem ao nosso tom de pele, cor dos olhos e do cabelo.

As cores que usamos acima da cintura irão com toda a certeza afetar a nossa aparência, seja de forma positiva ou negativa, ou seja, dependendo do tipo de cor que usamos ela pode fazer-nos ‘brilhar’ ou pelo contrário ‘apagar’ completamente o rosto e o visual.
 
Por exemplo para as minhas características físicas (tom de pele, cor do cabelo e dos olhos) os tons quentes favorecem-me muito mais do que os tons frios, e o ouro, ao contrário da prata, dá-me aquele ‘glow’ necessário. 
 
O Formato do rosto
O formato do rosto é igualmente importante na escolha dos acessórios.
Com os acessórios certos podemos equilibrar/atenuar as formas do nosso rosto. Fazer parecer mais proporcional, preencher partes que necessitam de mais volume/largura ou diminuir outras.

Como acontece com o vestuário a ideia é criar as proporções certas no nosso rosto e evidenciar aquilo que temos de melhor.
Está provado que o ser humano é atraído pela simetria, nesta perspetiva o rosto oval é considerado a forma ideal do rosto, no fundo porque tem boas proporções, ou seja, acaba por não ser demasiado largo, estreito, angular, curto, longo, etc… é também o mais fácil de ‘trabalhar’ na hora de escolher os acessórios ou os cortes de cabelo.
Assim, o que se procura é criar a ilusão de rosto oval nos restantes formatos de rosto.
 

Uma dica é procurar acessórios que ‘atenuem' as assimetrias do rosto, ou seja, procurar acessórios que sejam o oposto do formato do nosso rosto. Por exemplo um rosto demasiado 'anguloso' torna-se mais suave com acessórios com linhas redondas.
 
A estrutura e características do nosso corpo
Com os acessórios certos podemos:
 
  • Desviar a atenção das partes do corpo/rosto que menos gostamos;
  • Evidenciar e acentuar as características que mais gostamos e que aumentam a nossa autoconfiança;
  • Criar um equilíbrio no nosso corpo/rosto em termos de proporções;
  • Fazer com que alguns pormenores pareçam maiores ou menores;
  • ‘Adelgaçar’ o rosto e parte superior do corpo, ou mesmo criar a ilusão de comprimento.
Por outro lado com os acessórios errados podemos acrescentar ‘peso indesejado’ à nossa estrutura, evidenciar características de que não gostamos e  parecermos mais pequenas ou maiores.
 


Uma boa dica é usar acessórios chamativos/coloridos nas zonas que queremos evidenciar e evitar usar seja o que for nas partes indesejadas, ou pelo menos usar algo simples que não chame demasiada atenção para essa área.
 
Os acessórios podem ter um impacto enorme na forma como vemos o nosso corpo. A dimensão de qualquer acessório usado no nosso corpo deverá estar em harmonia com a nossa estrutura e proporções.

 
Se neste momento estão curiosas para saber qual o vosso estilo, o ‘tipo’ e que cores vos favorecem mais, quais os tipos de acessórios que devem usar para o vosso tipo de rosto/corpo, fiquem tranquilas que irei dedicar um post a cada uma destas temáticas! Até lá se há alguma coisa gostariam que falasse em pormenor, deixem o vosso comentário, enviem mail para o cluelessbyfashion@gmail.com ou visitem a página de FB do cluelessbyfashion Aqui!


Próximo Post:
Accessorize* - Parte 2- Acessórios que jogam a seu favor
Lista de acessórios que favorecem as diferentes características faciais e corporais e a minha lista (não tão) básica de acessórios!
 
Hugs, Kisses, Love & Best Wishes
MSM

* To accessorize something such as a set of furniture or clothing means to add other things to it in order to make it look more attractive. In  http://dicionario.reverso.net
 

Disclaimer - Fotografias retiradas da internet em www.Google.PT
 

11/18/2014

A diferença entre Consultor de Imagem e Fashion/Personal Stylist

“O Consultor de Imagem preocupa-se com o pé. O Fashion/ Personal Stylist preocupa-se com o sapato!” (Carol Davidson, AICI, CIP)
 
 

A maior parte das pessoas desconhece a diferença entre um Consultor de Imagem e Personal (ou Fashion) Stylist, aliás, a maior parte das vezes achamos que são nomes diferentes para a mesma ocupação, no entanto existem grandes diferenças  em termos de conteúdo profissional, objectivo, público-alvo, metodologias de trabalho, etc…

É importante perceber esta diferença se pretendemos contratar os serviços de alguém ou se por outro lado estamos a pensar apostar em qualquer uma destas saídas profissionais (sim, já podem ser consideradas profissões e não hobbies ou (des)ocupação de quem não tem nada melhor para fazer).


  Algumas das diferenças são:
1.    Quem?
 
O cliente.
O público-alvo do Fashion/Personal Stylist varia entre os 22 e os 30/35 anos, enquanto a(o) cliente do Consultor de Imagem é normalmente mais madura(o) e varia entre os 25 e os 60 anos de idade. Claro que isto é apenas indicativo e representativo da maioria dos casos.

O profissional.
O Fashion/Personal  Stylist na maioria das vezes trabalha em revistas, lojas, editoriais de moda ou fotografia. Normalmente quem procura este serviço precisa de “criar um personagem” para um determinado evento ou até mesmo para um determinado momento da sua vida. O cliente mais comum são cantores, actores, figuras públicas etc,  que pretendem compor um visual artístico.

Os Consultores de Imagem podem trabalhar com indivíduos ou empresas. Em ambos o objectivo é transmitir o nosso verdadeirom Eu da melhor forma possível. Numa empresa por exemplo, os serviços de um Consultor de Imagem podem ser requisitados para que os funcionários sejam o reflexo da filosofia da empresa, através do estudo do perfil da empresa e desenvolvimento de um dress code empresarial que esteja de acordo com a missão e visão da empresa.
  
 
2.    Como?

Seguindo ou não as tendências.
O Fashion/Personal Stylist irá escolher para o seu cliente o que lhe assenta bem dentro daquilo que está na moda ou é fashion, e de acordo com a 'personagem' e contexto, enquanto o Consultor de Imagem deve encontrar as peças que ‘falem pelo cliente', comuniquem os seus objetivos e que estejam em harmonia com ele,  mesmo que não sejam tendência, mas que o favoreçam.
 

3.    Onde?

Do mundo criativo ao mundo real.
Um Personal/Fashion Stylist trabalha com um mundo criativo onde o objectivo é criar uma ‘personagem’ e onde a moda é o produto.
O Consultor de Imagem trabalha num mundo real, onde o cliente é o princípio e o fim, a moda é apenas uma ferramenta de trabalho. O seu trabalho abrange todas as áreas da vida do cliente, aparência, etiqueta e comunicação.
 

4.    Porquê?

As diferenças começam na base, na formação e no desenvolvimento profissional de cada um.
Um Personal/Fashion Stylist está sempre atento às tendências, o estudo da arte, história da moda também são importantes para estar sempre a par das rápidas mudanças da indústria. Um Consultor de imagem foca-se mais na ciência e no estudo das proporções, escala, e até mesmo geometria, uma vez que para ser um bom Consultor de Imagem devemos entender as características físicas e psicológicas do cliente, mas também a sua rotina, uma vez que o visual de cada cliente deve estar em harmonia com as suas características pessoais e do seu dia-a-dia.

5.    Quando?

Do atemporal ao momentâneo.
O conhecimento de consultoria de imagem é atemporal e embora valorize e utilize a moda em seu favor, não a considera primordial, o Consultor de Imagem aprecia um bom livro sobre silhuetas e psicologia, um artigo sobre influência de cores e a ciência do vestir.
O Personal/Fashion Stylist por seu lado tem de se habituar à volatilidade do seu segmento de mercado, a sua referência diária são revistas de moda e arte, assim como blogs especializados no assunto, e tem de estar atento aos lançamentos, às semanas de moda e demais passarelas e oferecer ao seu cliente o que há de mais “in” no momento.


Hugs, Kisses, Love and Best Wishes!
MSM
 
Disclaimer - Fotos tiradas da internet em www.Google.com

11/13/2014

RACISMO, OPRESSÃO E MISOGINIA.... Kim Kardashian do U know Sarah “Saartjie” Baartman l?!...



E vocês sabem quem foi Sarah "Saartjie" Baartman*?!... ou melhor, sabem porque as fotos da Kim Kardashian para a Revista Paper 'gritam' racismo, opressão e misoginia**?!...

Antes de mais esclarecer que a foto da esquerda, da Kim, não é original, a original é a da direita, e não, esta não é a Sarah “Saartjie” Baartman!... O autor das duas fotos é o mesmo, o conhecido fotógrafo francês Jean-Paul Goude (mais conhecido pela sua  relação sui generis com Grace Jones), que resolveu 'reciclar' uma foto sua que já tinha gerado alguma 'comoção' da primeira vez.

Não é segredo que eu, três filhos depois, continuo a achar que uma mulher não deixa de ser mulher porque é mãe. Aliás, como já escrevi há uns quilos e dois filhos,  muito tempo, atrás:

 «O género não nos deveria definir, condicionar, favorecer (embora por vezes dê muito jeito...) mas todo o ser humano independentemente do seu género, religião ou orientação sexual deveria ser respeitado como ser individual e serem-lhe reconhecidos os seus direitos e deveres sociais!... De qualquer forma não poderia estar mais orgulhosa por ser MULHER (mãe, amiga, esposa, profissional, colega...)!»***
 
 «E para mim o que a maternidade me trouxe de melhor é o facto de finalmente ter descoberto o que é uma relação perfeita... amar alguém de forma incondicional é quando valorizamos o que essa pessoa tem de melhor, valorizamos a sua individualidade sem a sufocarmos, deixamo-la crescer enquanto pessoa sem tentar molda-la à nossa semelhança, quando nos tentamos fazer compreender sem gritar, quando não nos importamos de explicar 50 vezes a mesma coisa sem que isso nos aborreça mas pelo contrário nos faça sentir "especiais", e quando até os "defeitos" dela nos fazem sorrir quando ouvimos um "decupa"... e ter tudo isto sem ser preciso abdicar do facto de para além de ser mãe continuar a ser MULHER!»***
 
Bem, por esta altura devem estar a pensar se seria necessário tanta conversa para comentar as fotos da Kim Kardashian para a capa da edição de Inverno da revista Paper... pois não era necessário... mas não seria a mesma coisa.
 
A verdade é que na minha opinião a moça em questão é livre de fazer o que lhe apetecer desde que isso não agrida a liberdade de ninguém, e isso só acontece a quem insistir em ver aquilo que não lhe agrada.
 
Não me parece que o focus da questão deva ser o facto de ela agora ser mãe, porque, e reafirmo a minha opinião, uma mulher muda depois de ter filhos, é um facto, mas isso faz parte do crescimento enquanto Ser Humano, mas não deixa de ser MULHER. Uma mulher 'oca' por dentro não ganha inteligência imediatamente após ter um filho, alguém com mau gosto não o ganha com o nascimento de um filho... Assim, podemos questionar o mau gosto das fotografias, mas o 'gosto' é subjetivo, depende de cada um, mas parece-me a mim que um debate inteligente pode surgir de tudo isto.
 
De todos os comentários em Blogs, FB, etc este artigo pareceu-me uma forma verdadeiramente inteligente de por o 'butt' da Kim Kardashian como motor de uma discussão sobre racismo, opressão e misoginia... Say what MSM?!.... Pois é, leiam o artigo e vão ver como tenho razão...
 
Hugs, Kisses, Love & Best Wishes
MSM
 
 
 
*Saartjie "Sarah" Baartman (1789-1815) foi a mais famosa de, pelo menos, duas mulheres hotentotes usadas como atrações secundárias de circo na Europa do século XIX sob o nome de Vénus Hotentote.In Wikipédia
**Misoginia (do grego μισέω, transl. miseó, "ódio"; e γυνὴ, gyné, "mulher") é o ódio, desprezo ou repulsa ao gênero feminino e às características a ele associadas (mulheres ou meninas). Está diretamente ligada à violência contra a mulher.In Wikipédia
***First seen in cluelessbynature.blogspot.com