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8/08/2016

As cores do Feng Shui

Para facilitar a escolha de um outfit existem alguns itens a ter em conta:

1- O biotipo (tipo de corpo)
2- O estilo ( com o qual nos sentimos confortáveis)...
3- A ocasião/contexto ( o local ou tipo de evento onde iremos usar)
4- As cores (que nos favorecem e que transmitem a mensagem correcta)

Concentrando-nos nas cores é essencial que ao escolhermos o nosso closet saibamos quais as cores que nos favorecem, que se adequam à nossa maneira de ser e à nossa aparência (tom de pele, olhos e cabelo) não esquecendo claro de adequa-las ao contexto e ocasião para os quais pretendemos usá-las, só assim teremos a certeza que estamos a transmitir a mensagem não verbal correcta.

Ficam aqui algumas ideias base sobre as 5 principais cores que de acordo com o feng shui estão associadas aos cinco elementos, energias geradoras de vida, a água, a Madeira, o fogo, a terra e o metal.

Água- O preto

É a ausência de luz, representa sofisticação, elegância, poder e luxo.
Deve ser usado em:
Ocasiões mais formais ou que exijam descrição.
Deve ser evitado em:
Situações em que pretende projectar abertura e sociabilidade.
Obs:
Se for convidado para um casamento por exemplo evite de todo o uso da cor preta.

Madeira - O verde

Significa frescura, esperança, criatividade e imaginação. Em momentos de stress pode ser a cor perfeita para revitalizar as nossas energias.
É uma excelente opção para reunião de negócios desde que usada em tons escuros ou verde caqui.

Fogo - O vermelho
Significa assertividade, energia e autoconfiança.
Deve ser usada:
Para falar em público e em situações que pretenda projectar alguma autoridade.
Deve ser evitada:
Em entrevistas de emprego e situações de trabalho de equipa pois é uma cor agressiva, dominante e impaciente.

Terra- O amarelo
É a cor do conhecimento da alegria, optimismo e prosperidade.
Deve ser usada em:
Ambientes descontraídos
Deve ser evitada em:
Ambientes de negociação uma vez que esta cor transmite inquietude e volatilidade.

Metal - O branco
É a soma de todas as cores, representa empatia, calma, confiança e paz.
A utilização de branco em excesso pode dar a impressão de frieza, vazio e impessoalidade. O melhor é conjugar com outras cores.
Em casamentos os convidados devem evitar o branco mesmo que a noiva escolha outra cor de vestido, irá parecer que quer assumir o papel da noiva.

Dica MSM sobre as cores (e sobre a vida em geral):
Mais do que seguir 'regras' siga aquilo que a faz sentir bem utilizando sempre uma boa dose de bom senso! Em caso de dúvida opte pelo seguro, se está confiante assuma as suas escolhas! Mas acima de tudo seja feliz como as cores do arco-íris!

Hugs, Kisses, Love & Best Wishes
MSM

Info Credit: Zen energy; Alexandra Lopes

8/05/2016

Fashion Review Fashion Police Style (Angola Music Awards)

Postar fotos é fácil, difícil é imitir opiniões sobre looks, principalmente quando sabemos que a maioria das pessoas não estão recetivas a criticas (ainda que construtivas) sobre os seus gostos pessoais ou dos seus stylists.

Como já disse muitas vezes e nunca me canso de repetir, gostos não se discutem, partilham-se, e eu acredito mesmo nesta frase.

Quem me acompanha já sabe que para mim não existe 'vestir bem ou mal' ou 'bom gosto, mau gosto' a vestir, existe sim vestir de acordo com o nosso corpo, estilo e com a ocasião, utilizando sempre o bom senso ou em último caso se escolhermos ignorar tudo isto, assumir as nossas escolhas.

Mas é precisamente no vestir de acordo com a ocasião que me vou concentrar.

Disse-o há pouco tempo que em caso de dúvida sobre o look a usar é melhor jogar pelo seguro, dizem que as regras fashion existem para ser quebradas ou indo mais longe ainda que na moda não existem regras mas sim gostos/estilos pessoais e intransmissíveis.
Isto pode parecer bonito no papel, mas a verdade é que quando não estamos confortáveis na nossa roupa ao querermos 'inovar' demasiado, isso nota-se e não é bonito de se ver.

Assim, seguindo 'as regras' na escolha de um outfit para um evento, é sempre mais seguro seguir o Dress Code 'sugerido' pela organização, à falta deste vamos pelo 'estabelecido'.

São tão poucas as ocasiões propicias a exercer o Glamour que a moda nos pode proporcionar que temos que aproveitar quando elas surgem, vestir-nos para uma gala, para um evento de entrega de prémios como se fossemos para um cocktail, vernissage ou para um jantar é um perfeito desperdício Fashion.

Vestir-nos como se fossemos para a escola/trabalho, para a discoteca ou para um almoço na praia é uma tremenda falta de bom senso.

Existem 'excepções'? Claro que sim, mas tem haver com uma coisa muito simples mas demasiado importante para ignorar 'ESTILO PESSOAL'. Existem pessoas com um estilo demasiado marcante e que se 'safam' com quase tudo, isto acontece muito nas entregas de prémios de musica internacionais, existem artistas com um estilo muito próprio que fogem às regras de dress code estabelecidas e que se enquadram perfeitamente.
No entanto isto não serve para a maioria de nós 'comuns mortais'.

Eventos de moda também costumam dar mais ´liberdade' fashion, nunca fugindo muito da nossa zona de conforto para não parecermos um manequim de montra ou uma produção editorial.

Manter o Glamour é sempre uma aposta segura, não precisa de ser o tradicional vestido comprido com pedrarias etc, podemos apostar num jumpsuit mais sofisticado, num fato de bom corte e tecido nobre, num conjuntinho saia full Midi cintura subida e um Crop top em cetim, em acessórios exclusivos, em sapatos statment.

Devemos evitar roupa em tecidos do 'dia-à-dia', pouco tecido (vestidos/saias/shorts demasiado curtos), demasiada informação nos acessórios, manter o look simples mas requintado.

Agora dizem vocês, 'Ah mas é uma entrega de prémios de musica, deve ser descontraído'... deixem a descontração para assistirem aos concertos dos artistas, o vestido de cocktail para irem à apresentação do novo disco ou sessão de autógrafos (desde que não seja no Jardim da independência que não dá jeito ir de vestido tubo com stilettos).

Esqueça as gangas, os rasgões, os tecidos demasiado colantes, as lycras e afins, evite levar toda a bijuteria que tem em casa e lembre-se que não precisa de juntar todos os estilos/tendências que vê na televisão e revistas, 'mascarar-se' do seu ídolo fashion favorito também não costuma dar bom resultado.

Num evento como uma entrega de prémios estilo Gala de premiação musical, encarne o espirito Diva (com moderação) e aposte no Glamour e sofisticação.


Hugs, Kisses, Love  & Best Wishes
MSM


Photo Credit: Platina Line, Delicia Magazine

2/26/2016

I'm Forty and I Know it!

Ser sexy aos 40 é muito mais fácil do que aos 20 e aos 30, e não, não é porque temos um corpo mais bonito, porque estamos mais magras ou por qualquer outra razão relacionada com as nossas curvas, aliás, provavelmente até tem. 
Ser sexy e sofisticada aos 40 é mais fácil simplesmente porque percebemos finalmente que ser sexy é um estado de espírito, é sentirmos-nos bem connosco, com o nosso corpo com o nosso interior e em ultima análise sentirmos-nos bem com os outros. 

Aos 40 temos idade suficiente para ditarmos as nossas próprias ‘regras’, com a vantagem de possuirmos todo o conhecimento, experiência e senso comum que ganhamos através do amadurecimento.

No que diz respeito à nossa aparência, inevitavelmente a sociedade tenta impor aquilo que acha ‘correcto’ para pessoas da ‘nossa idade’, cabe a cada uma de nós decidir se nos sentimos confortáveis com elas ou não.
Para algumas pessoas quanto mais idade têm mais difícil se torna decidir aquilo que é ‘suposto’ usar ou que é ou não ‘age appropriate’. 



Eu arriscaria dizer que praticamente tudo o que não é apropriado aos 40, dificilmente será apropriado em qualquer outra faixa etária. Realmente os 40 são os ‘novos trinta’, com a diferença de que uma mulher de 40 tendencialmente tem a sua sensualidade muito mais apurada, definida e resolvida. E quando falo de sensualidade, falo de tudo o que acarreta ser sensual e tudo ou nada tem a ver com sexo e sim com postura, atitude e segurança. 

Embora acredite no que disse anteriormente, existem com certeza algumas excepções. Por exemplo, saias demasiado curtas, decotes demasiado pronunciados, cropped tops com calças de cintura baixa, não estão com certeza entre os itens que favorecem mais a silhueta de uma mulher de 40, no entanto na minha opinião dificilmente favorecem outras mulheres de outras idades e na maioria dos biótipos, quando o objectivo é ser sensual no dia à dia. 

Mas o que isto realmente significa em termos práticos?

1. Mantenha o mistério - A sensualidade está mais no que não se vê do que no que está à vista, está no mistério, na sedução implícita e não explicita, no que esconde mais do que no que revela. Tudo isto aplica-se ao vestuário quando o objectivo é ser sensual. A ideia é optar por roupa que favoreça e revele as nossas formas femininas sem serem demasiado apertadas. Deixar um pouco à ‘imaginação’. Escondermos-nos dentro de roupas demasiado largas que não favorecem o nosso corpo pode ser confortável mas não é sexy nem sensual.
E claro, a postura e a atitude é fundamental!

 Numa ocasião especial como um jantar ou uma saída à noite podemos 'exagerar' um pouco, mas não demasiado ao ponto de 'roçar o mau gosto', e claro, algumas combinações como uma racha demasiado pronunciada e o salto alto não devem ser utilizadas em certas ocasiões como por exemplo de dia para trabalhar

2. Não mostrar demasiada ‘pele’ – Claro que como em tudo dever-se-á usar o bom senso e criar equilíbrio no look. Um ombro descoberto é mais sensual do que um cai-cai, assim como costas descobertas (não demasiado low cut, o limite são 4 dedos abaixo da linha da cintura, mais do que isso já poderá ser demasiado) tornam-se mais sensuais do que um decote demasiado prenunciado.
É importante conhecermos o nosso corpo e saber o que 'funciona' para nós. Uma mulher pode usar um decote, ainda que tenha seios grandes, o segredo é saber que tipo de decote nos favorece
Uma saia pensil, form fitting é mais sensual do que uma saia ou uns shorts demasiado curtos, assim como uma racha de um tamanho adequado dá uma aura de mistério sem ser demasiado reveladora.
Calças de bom corte e ajustadas ao corpo, são infinitamente mais sexys do que calças demasiado apertadas e em tecidos demasiado ‘colantes’ que se devem manter em ambientes de ginásio e não no dia-a-dia.
Alguns 'exageros' fashion não acrescentam nada à nossa silhueta.
O segredo é focarmos-nos num atributo físico de cada vez, se mostramos as pernas não necessitamos de mostrar os ombros, se mostramos as costas devemos evitar decotes pronunciados e por aí vai.
E usar soutien a fazer de top , combinações de vestidos, roupa interior à vista,  etc, principalmente em materiais como renda ou cetim poderá ficar bem em editoriais mas não é definitivamente sensual ou apropriado no dia à dia.Por isso guarde as suas cuecas e soutien Calvin Klein para ocasiões apropriadas ou mantenha-os por baixo da roupa.

3. Não usar nada demasiado apertado principalmente looks integrais - Seguir a regra dos ‘dois’ facilita na hora de escolher um look sexy mas digno.
Divida o seu corpo em dois (dividir pelo umbigo, este não deverá em qualquer circunstância aparecer), parte de cima e parte de baixo, agora acrescente duas categorias, 'apertado e revelador'. Se a sua parte de baixo é apertada ou reveladora, escolha uma parte de cima mais discreta e solta, e vice-versa. Mostrar o umbigo não é sofisticado mesmo que tenhamos uma barriga sarada, devemos deixar esse tipo de roupa para ambientes próprios como por exemplo a praia.
Fashion icon Sheikha Mozah, a prova de que vestir bem e ser sensual não significa 'mostrar' pele. roupas form fitting, que acentuam as curvas sem ser demasiado apertadas, cintos ou cortes que acentuam a cintura e modelos que alongam a silhueta
Claro que uma mulher, qualquer mulher mesmo de 40 poderá usar cropped tops, mas a forma mais correcta de o fazer é com partes de baixo de cintura alta, para que o bocado de ‘pele’ que se veja seja o mínimo possível e não seja com toda a certeza o umbigo.
4. Um look sem ‘esforço’, ou seja, um look que não pareça que se demorou eternidades a ‘montar’ é mais sexy do que algo demasiado ‘forçado’.
Alguns looks funcionam muito bem na passarela vermelha, ou nas semanas de moda mas no dia-a-dia não. Se não é artista a representar uma ‘personagem’, seja em palco, em cena ou num evento, modere a ‘teatralidade’ dos seus looks.
A diferença entre o excesso e a 'simplicidade'. O Vestido vermelho form fitting e só de um ombro acaba por favorecer muito mais o corpo feminino e torna-se muito mais sexy e sensual
5. Usar sempre calçado apropriado e com os quais se sintam confortáveis. Não existe nada mais deselegante do que uma mulher de salto alto constantemente a tropeçar nos próprios saltos ou com as pernas a tremer com aspecto de quem está a caminhar com andas pela primeira vez. Se para si é confortável salto alto, força! Mas se por outro lado não está habituada lembre-se que uma mulher confiante de rasos pode ser infinitamente mais sexy e sensual do que uma mulher de saltos a cambalear pela rua.
6. Ter a pele e o cabelo cuidado também é sexy. Cabelos e maquilhagem discreta e não demasiado ‘teatral’ ou ‘cinematográfica’ torna o look sensual. Maquilhagem demasiado ‘carregada’, demasiada base ou rouge e lábios esborratados não é sexy. Deve parecer que acordou num maravilhoso dia de sol, fresca e resplandecente e não que chegou ao fim do dia cansada e sem energia. 
"Don´t be a Drag just be a Queen"
Claro que não nos devemos esquecer que sendo a sensualidade um estado de espirito também  depende da forma como cada um vê o mundo, como tal ser sexy ou sensual é muito mais do que regras que podem ser seguidas. 
Mas podemos concordar que sermos confiantes, elegantes, não nos esforçarmos demasiado, manter o mistério, conhecermos o nosso corpo, cuidarmos de nós próprias e aceitarmos-nos, são ‘regras’ que qualquer mulher pode adoptar para se sentir mais sexy/sensual.
Hugs, Kisses, Love & Best Wishes
MSM
* Maioria das imagens tiradas de www.google.pt

1/15/2016

Consultores de imagem em 'SALDO'

Senti necessidade de escrever este texto após ter recebido uma foto que apareceu numa revista bem conhecida no mercado. Esta foto fazia parte de uma sessão fotográfica que acompanhava a entrevista a uma conhecida e linda mulher angolana. Não obstante toda a produção, nesta foto que andou a circular pela internet, fazia-se zoom aos pés da visada. A mesma apresentava-se de sandálias com os pés pouco cuidados, com calos bastante visíveis em mais do que um dedo.

Tenho visto estes erros frequentemente, sessões fotográficas onde se vê as etiquetas ou fios interiores da roupa, supostos profissionais com maquilhagens exageradas, decotes profundos ou roupa demasiado curta em programas de televisão, etc...

Todos nós temos os nossos melhores e os nossos piores dias, qualquer um de nós pode em várias alturas da nossa vida estar 'menos bem', no entanto têm sido sucessivos os erros deste género cometidos  em programas de televisão e sessões fotográficas para revistas.

Podem até argumentar, 'é só um pormenor', sim, é um pormenor que se torna 'pormaior' quando falamos de algo que depende dos detalhes. Neste tipo de trabalhos são contratados profissionais cujo conteúdo profissional não é apenas escolher a roupa que a pessoa vai vestir e ajudá-la a vestir, isso qualquer um de nós aprende a fazer desde cedo. 

No nosso dia a dia, a partir de uma certa idade somos nós mesmos que escolhemos e vestimos a nossa roupa. Quando é contratado um profissional para o fazer confiamos que o mesmo será uma pessoa atenta aos pormenores, que não deixará escapar qualquer 'detalhe' que poderá ser arrasador em termos de imagem. 

Um profissional deverá saber 'disfarçar' algo que esteticamente ou visualmente não favorece a imagem do cliente. No exemplo acima poderá ser usar sapatos fechados, um vestido ou saia mais comprida, posicionar a cliente de forma diferente para a fotografia ou até recorrer a um profissional de maquilhagem durante a sessão fotográfica.

A proliferação de ‘consultores de imagem’ que surge nas redes sociais é estonteante.
Realmente é uma profissão que tem vindo a ganhar o seu espaço e como em todo o ‘boom’ profissional cabe a cada cliente decidir qual o profissional que mais se adequa às suas necessidades.

No entanto não nos podemos esquecer que como em qualquer profissão se queremos ver o nosso trabalho reconhecido, valorizado, não podemos deixar de investir na nossa formação, no nosso conhecimento.
Não basta ‘ter jeito’ ou ‘estar na moda’  para ser um(a) consultor(a) imagem.

Por vezes é atroz a forma como algumas pessoas se apresentam, em eventos ou nos media (em revistas e televisão), supostamente trabalhos que foram efectuados por ‘stylists’, quando não são os próprios ditos profissionais que se apresentam em locais de exposição pública de forma que em nada dignifica a profissão.

Como consultores de imagem temos de ter atenção redobrada quando nos apresentamos em público, por exemplo na televisão, e cujo intuito é “ensinar” aos outros os erros a não cometer.

Cada um tem o seu estilo, até os consultores de imagem, e também cometemos erros no nosso dia-a-dia, por vezes por descuido, outras de forma pensada, porque, como já disse várias vezes, resolvemos assumir algo que até sabemos que não é a melhor escolha, no entanto no trabalho temos de ter uma atenção redobrada.

Como em qualquer profissão temos de tentar ao máximo ensinar ‘por exemplo’, decerto não gostamos de ir a uma cabeleireira tratar do cabelo quando ela própria tem o cabelo em más condições ou a um dentista tratar dos dentes quando o profissional apresenta os dentes podres. Também é assim com um consultor de imagem.

Temos de ter cuidado enquanto consultores de imagem ao escolher a forma como nos apresentamos por exemplo na televisão, em revistas ou mesmo em workshops ou formações. Ter atenção redobrada e vestir de acordo ao nosso biótipo, evitar tecidos que amarrotem, de mau corte ou qualidade. Ter sempre o cabelo, as mãos e os pés cuidados e ter atenção à linguagem que utilizamos.

Uma coisa é sermos 'influenciadores' de opinião, sermos figuras públicas, ou termos um blog de moda e lifestyle e ter quem se identifique connosco, com o que vestimos, comemos, etc, isso são ‘líderes de opinião’, outra bem diferente é darmos conselhos como se de conselhos profissionais se tratasse sem termos formação para tal. Não basta ir à internet e tirar algumas 'ideias', juntar tudo e escrever um texto como se fossemos um 'expert' na matéria. Caímos no erro de dizer uma coisa e fazer outra, dar conselhos de como nos apresentarmos num casamento e depois irmos a um onde nos confundem com a noiva ou aconselharmos alguém a ir a uma entrevista de trabalho com um decote até ao umbigo ou com calças 'formais' pretas com rasgões nos joelhos.

Quando isto acontece podemos estar a induzir pessoas em erro e poderá trazer consequências nefastas não só para a pessoa, por exemplo a nível profissional, mas também contribuir para a descredibilização de uma profissão, que é a consultoria de imagem.

Um consultor de imagem não é alguém que dá ‘dicas’, é um profissional, que teve formação, que consegue deixar de lado os seus ‘gostos’ para aconselhar de forma concreta e objetiva o cliente, tendo sempre em conta as necessidades do cliente, o seu biótipo e o seu estilo.


Prestar Consultoria de Imagem nada mais é do que orientar uma pessoa a trabalhar a sua imagem nos mais diversos aspectos. Mas para orientar é preciso estar preparado para isso, é preciso ter formação. Ninguém procura um ‘curioso’ em Direito quando tem uma questão legal a resolver, assim como ninguém procura um ávido leitor de revistas médicas se tem um problema de saúde. 

Hugs, Kisses, Love & Best Wishes
MSM

11/18/2014

A diferença entre Consultor de Imagem e Fashion/Personal Stylist

“O Consultor de Imagem preocupa-se com o pé. O Fashion/ Personal Stylist preocupa-se com o sapato!” (Carol Davidson, AICI, CIP)
 
 

A maior parte das pessoas desconhece a diferença entre um Consultor de Imagem e Personal (ou Fashion) Stylist, aliás, a maior parte das vezes achamos que são nomes diferentes para a mesma ocupação, no entanto existem grandes diferenças  em termos de conteúdo profissional, objectivo, público-alvo, metodologias de trabalho, etc…

É importante perceber esta diferença se pretendemos contratar os serviços de alguém ou se por outro lado estamos a pensar apostar em qualquer uma destas saídas profissionais (sim, já podem ser consideradas profissões e não hobbies ou (des)ocupação de quem não tem nada melhor para fazer).


  Algumas das diferenças são:
1.    Quem?
 
O cliente.
O público-alvo do Fashion/Personal Stylist varia entre os 22 e os 30/35 anos, enquanto a(o) cliente do Consultor de Imagem é normalmente mais madura(o) e varia entre os 25 e os 60 anos de idade. Claro que isto é apenas indicativo e representativo da maioria dos casos.

O profissional.
O Fashion/Personal  Stylist na maioria das vezes trabalha em revistas, lojas, editoriais de moda ou fotografia. Normalmente quem procura este serviço precisa de “criar um personagem” para um determinado evento ou até mesmo para um determinado momento da sua vida. O cliente mais comum são cantores, actores, figuras públicas etc,  que pretendem compor um visual artístico.

Os Consultores de Imagem podem trabalhar com indivíduos ou empresas. Em ambos o objectivo é transmitir o nosso verdadeirom Eu da melhor forma possível. Numa empresa por exemplo, os serviços de um Consultor de Imagem podem ser requisitados para que os funcionários sejam o reflexo da filosofia da empresa, através do estudo do perfil da empresa e desenvolvimento de um dress code empresarial que esteja de acordo com a missão e visão da empresa.
  
 
2.    Como?

Seguindo ou não as tendências.
O Fashion/Personal Stylist irá escolher para o seu cliente o que lhe assenta bem dentro daquilo que está na moda ou é fashion, e de acordo com a 'personagem' e contexto, enquanto o Consultor de Imagem deve encontrar as peças que ‘falem pelo cliente', comuniquem os seus objetivos e que estejam em harmonia com ele,  mesmo que não sejam tendência, mas que o favoreçam.
 

3.    Onde?

Do mundo criativo ao mundo real.
Um Personal/Fashion Stylist trabalha com um mundo criativo onde o objectivo é criar uma ‘personagem’ e onde a moda é o produto.
O Consultor de Imagem trabalha num mundo real, onde o cliente é o princípio e o fim, a moda é apenas uma ferramenta de trabalho. O seu trabalho abrange todas as áreas da vida do cliente, aparência, etiqueta e comunicação.
 

4.    Porquê?

As diferenças começam na base, na formação e no desenvolvimento profissional de cada um.
Um Personal/Fashion Stylist está sempre atento às tendências, o estudo da arte, história da moda também são importantes para estar sempre a par das rápidas mudanças da indústria. Um Consultor de imagem foca-se mais na ciência e no estudo das proporções, escala, e até mesmo geometria, uma vez que para ser um bom Consultor de Imagem devemos entender as características físicas e psicológicas do cliente, mas também a sua rotina, uma vez que o visual de cada cliente deve estar em harmonia com as suas características pessoais e do seu dia-a-dia.

5.    Quando?

Do atemporal ao momentâneo.
O conhecimento de consultoria de imagem é atemporal e embora valorize e utilize a moda em seu favor, não a considera primordial, o Consultor de Imagem aprecia um bom livro sobre silhuetas e psicologia, um artigo sobre influência de cores e a ciência do vestir.
O Personal/Fashion Stylist por seu lado tem de se habituar à volatilidade do seu segmento de mercado, a sua referência diária são revistas de moda e arte, assim como blogs especializados no assunto, e tem de estar atento aos lançamentos, às semanas de moda e demais passarelas e oferecer ao seu cliente o que há de mais “in” no momento.


Hugs, Kisses, Love and Best Wishes!
MSM
 
Disclaimer - Fotos tiradas da internet em www.Google.com